sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Tomar Sol demais é perigoso para asteróides!


(Foto ilustrativa de um asteróide se movendo em direção a Terra)

Pois é tem quem diga que tomar Sol de mais faz mal a pele agora a asteróides?!
Confira a seguir.

Tomar Sol demais é perigoso para asteróides!

Tomar Sol demais pode ser perigoso, até mesmo para asteróides. Três novos estudos divulgados nesta quarta-feira mostram, de forma independente, como a luz solar pode servir de propulsão para acelerar a rotação desses objetos -- um efeito chamado como YORP, até então nunca observado diretamente.

A teoria já é conhecida há longa data. Ocorre que a luz é composta por minúsculas partículas chamadas fótons. Embora elas não tenham massa, essas partículas, ao tocar uma determinada superfície e serem rebatidos, transmitem uma pequena energia de movimento - ou seja, empurram a superfície.

Essa é a premissa por trás dos veleiros solares -- tecnologia até hoje nunca testada, mas que em tese poderia impulsionar espaçonaves a grandes distâncias, pois não dependem de combustível para continuar funcionando.

A força com que a luz empurra a superfície depende basicamente do quanto ela é capaz de refletir os fótons. Os asteróides, pedregulhos remanescentes da formação do Sistema Solar, têm superfícies irregulares, com graus diferentes de reflexão de luz, dependendo da região.

Então, ao girar em torno de seus próprios eixos, eles sofrem empurrões de graus diferentes, dependendo de quão escura ou clara é a região de sua superfície que está voltada para o Sol. Como eles são relativamente pequenos, essa força que o Sol exerce por meio de sua luz é capaz de influenciar suas trajetórias.

O fenômeno mais conhecido desse tipo é o efeito Yarkovsky, descoberto por um engenheiro civil russo do século XIX chamado Ivan Yarkovsky. Ele prevê que essas diferenças de empurrões poderiam eventualmente arrastar asteróides do cinturão localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter para regiões mais próximas da Terra -- essa deve ser a principal forma pela qual surgem os chamados NEAs (Asteróides Próximos à Terra, na sigla inglesa), que de tempos em tempos colidem com o planeta e causam extinções em massa.

Fonte: Desconhecida


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