sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Anã Branca
Estrela agonizante. Seu diâmetro eqüivale a 1/100 do raio do Sol (aproximadamente o tamanho da Terra), sua luminosidade a 1/10.000 a do Sol, e. sua massa é menor do que o limite de Chandrasekhar (1,4 vezes a do Sol). A densidade das anãs brancas é 1.000.000 de vezes superior à da água.
Embora geralmente sejam brancas, estas estrelas podem ser de qualquer cor, sendo que esta depende da temperatura de sua superfície. As anãs brancas mais quentes, que foram as primeiras a serem descobertas, são de cor branca. O estágio de anã branca é o antepenúltimo no processo de morte de uma estrela cuja massa final (após o colapso de suas camadas externas) é inferior a 1,4 vezes a do Sol. Após estas estrelas terem fundido todo seu hidrogênio elas entram em colapso. Quando, em função do colapso, elas atingem uma temperatura suficiente para reiniciar a fusão, esta se inicia com um salto e elas transformam-se em gigantes vermelhas.
As gigantes vermelhas perdem a maior parte de sua massa no vento solar transformando-se em nebulosas planetárias e continuam a perder massa. Os núcleos resfriados destas nebulosas são as anãs brancas. Estas estrelas agonizantes não conseguem mais produzir energia a partir da fusão, e sua luz advém da fuga de gás quente de seu interior. Quando esta fonte de calor se esgotar elas perderão seu brilho e se transformarão em anãs pretas. Como elas não estão mais efetuando a fusão, não existe mais energia capaz de contra-atacar os efeitos da força gravitacional, e elas entram em colapso. Em conseqüência, sua matéria está degenerada, o que significa que os elétrons escaparam de seus átomos e se uniram. A força que evita que as anãs brancas tornem-se estrelas de neutros ou buracos negros é chamada de degeneração, e é provocada pela resistência mútua dos elétrons.
Fonte: http://www.guia.heu.nom.br/anas.htm
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