quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Telescópio de Galileu


Há exatos 400 anos, em 25 de agosto de 1609, Galileu Galilei apresentava ao mundo o telescópio, sua mais nova invenção.

A invenção foi um aperfeiçoamento de uma luneta patenteada em outubro de 1608 pelo holandês Hanz Lipperhey. Decidido a aprimorar o objeto, Galileu conseguiu, em menos de um ano, criar um telescópio de trinta aumentos que permitiu que fizesse inúmeras descobertas a respeito do espaço– e o colocou em muitos problemas com a Igreja.
Nascido em Pisa, no dia 18 de Fevereiro de 1564, Galileu Galilei ingressou aos 17 anos na faculdade de medicina, que abandonou para estudar e ensinar matemática. Tornou-se professor na Universidade de Pisa em 1589, e foi lá que se aprofundou em astronomia e nas teorias vigentes na época.

Ao observar o espaço com seu telescópio, Galileu percebeu que a crença de que a Terra era o centro do universo, um planeta singular ao redor do qual o Sol girava, estava completamente errada. Além de comprovar a tese de Nicolau Copérnico, que colocava a Terra girando ao redor do Sol, Galileu percebeu que ela era apenas mais um corpo celeste, entre tantos que existiam no espaço. O italiano também registrou uma série de fenômenos e características dos astros até então desconhecidas, como as Luas de Júpiter e os anéis de Saturno (na época, apesar de localizá-los, não pôde distinguir o que eram os objetos encontrados).

Em 1613, as descobertas de Galileu começaram a colocá-lo em situação delicada com a Igreja. Em seu livro Cartas sobre Manchas Solares, ele se pronuncia a favor da teoria de Copérnico. Alguns anos depois, julgado pelo Tribunal do Santo Ofício, foi proibido de divulgar ou ensinar suas idéias.
Desobedecendo às ordens, Galileu lança o livro Diálogo. Como resultado, em 1633, foi obrigado a se retratar formalmente por seus “erros” e, condenado por heresia, passou o resto da vida cumprindo prisão domiciliar em sua casa, em Sienna. Em 1638 Galileu ficou totalmente cego e faleceu dia 9 de janeiro de 1642.

Fonte:http://info.abril.com.br

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domingo, 23 de agosto de 2009

Supernova


Um grupo de astrônomos americanos descobriu as mais distantes supernovas já observadas: explosões de estrelas gigantes que ocorreram há 11 bilhões de anos, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica britânica Nature.
Para conseguir identificar estas explosões de estrelas muito grandes (entre 50 e 100 vezes a massa do Sol) no final de sua vida, Jeff Cooke e seus colegas da Universidade da Califórnia (Estados Unidos) utilizaram uma nova técnica que pode contribuir para a descoberta de outras estrelas mortas nos confins do universo.

Estas supernovas ocorreram há 11 bilhões de anos (tempo necessário para que a luz produzida por estas gigantescas explosões chegue até nós) quando o universo tinha apenas 2,7 bilhões de anos. Os astrônomos californianos detectaram as supernovas ao comparar imagens de um mesmo setor de céu obtidas entre 2003 e 2006, em busca de galáxias que se tornaram mais brilhantes, sinal que pode indicar a enorme quantidade de energia liberada por uma supernova.
Para aumentar a luminosidade de cada detalhe na tela do computador, Jeff Cooke teve a ideia de superpor as imagens captadas durante toda a temporada de observação e compará-las às imagens superpostas dos outros anos. "É como se faz para aumentar a duração da abertura do obturador na fotografia: uma pose mais longa permite coletar mais luz", explicou o astrônomo em um comunicado.

Novas observações com o telescópio Keck, instalado no Havaí, permitiram confirmar que os rastros luminosos deixados pelas "candidatas" eram compatíveis com uma supernova - as supernovas deixam rastros de matéria detectáveis até cinco anos depois da explosão. Quando uma estrela gigante que chega ao fim de sua vida consumiu todo o seu combustível, se expande e se contrai, provocando uma enorme onda de choque que expulsa sua camada superficial para o meio interestelar. A estrela começa então a brilhar intensamente, mas se apagará de vez em breve.
As supernovas enriquecem o universo com elementos químicos que contribuirão para a formação de novas estrelas e planetas. Os cientistas esperam que o estudo das primeiras supernovas ajudem a entender melhor a formação e a evolução das galáxias.

fonte: Desconheçida


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sábado, 22 de agosto de 2009

Velocidade da Luz


Imagine só: Se um alienígena de alguma galáxia distante apontasse seu telescópio para a Terra hoje, tudo que veria seria um planeta coberto de dinossauros! Nada de seres humanos, nada de casas nem fábricas nem cidades.
Da mesma forma, quando nós olhamos para galáxias e outros objetos distantes no universo, enxergamo-os não como eles são hoje, mas como eram centenas, milhares, milhões ou até bilhões de anos atrás. É como se você tirasse a fotografia de uma pessoa adulta hoje e ela aparecesse na imagem como um bebê.
Como isso é possível? Eu explico: Tudo que os nossos olhos enxergam é luz, seja a luz emitida pela tela do computador à sua frente ou a luz das estrelas de uma galáxia distante. E a luz é rápida, muito rápida, mas não é instantânea.

Mesmo a 300.000 quilômetros por segundo (a velocidade da luz no vácuo), leva um certo tempo para que a luz emitida por um objeto qualquer chegue até os nossos olhos. Quando se fala de uma galáxia a dezenas de milhões de anos-luz da Terra, isso leva MUITO tempo.
O termo "anos-luz", por acaso, refere-se exatamente a isso: a distância que a luz percorre em um ano, que é aproximadamente 9,5 trilhões de km. Quando se diz que um objeto está a X milhões de anos-luz da Terra, isso significa que a luz emitida por ele leva X milhões de anos para chegar até nós. Conseqüentemente, a maneira como nós enxergamos esse objeto hoje é a maneira como ele existia X milhões de anos atrás.
O que me leva de volta ao exemplo dos dinossauros. Se um alienígena, habitante de uma galáxia a 70 milhões de anos-luz da Terra, por exemplo, apontasse hoje mesmo o seu super telescópio para cá, veria o planeta não como ele é hoje, mas como ele era naquela época, repleto de tiranossauros famintos e outros répteis gigantes. Nós mesmos, que estamos vivos hoje, só seremos visíveis para ele daqui 70 milhões de anos.

Nesse sentido, olhar para o espaço é uma viagem no tempo. Quando olhamos para aquelas fotos magníficas do telescópio Hubble, por exemplo estas fotos, estamos vendo o universo como ele era no passado, não como ele é hoje. O presente, infelizmente, só será visível no futuro.
Damineli aponta um caso interessante, muito próximo de nós. O Sol está a 8 minutos-luz da Terra - o que significa que sua luz demora 8 minutos para chegar até nós. Portanto, quando você contempla um fim de tarde na praia, está vendo a posição do Sol com relação ao horizonte com 8 minutos de atraso. Quando você o vê mergulhar no horizonte, na verdade ele já fez isso 8 minutos atrás.
Pense nisso a próxima vez que olhar para um pôr-do-sol.

Fonte: O Estadão

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Galáxias em colisão


A equipe que coordena as atividades do telescópio espacial Hubble divulgou nesta quinta-feira (24) um "atlas" com 59 belas imagens de galáxias colidindo -- é a maior coleção de fotos do instrumento já divulgadas de uma só vez.

Interações entre galáxias são comuns no Universo. Algumas vezes, elas se unem calmamente e acabam gerando uma nova galáxia maior. Em outras, há dramáticas colisões que causam surtos de formações de novas estrelas.

Fonte: http://www.cubbrasil.net

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Universo duas vezes mais brilhante


O Universo é na verdade duas vezes mais brilhante do que se pensava, porque a poeira cósmica bloqueia pelo menos metade da luz que o Cosmos gera. O surpreendente resultado foi apresentado por cientistas alemães e australianos na revista especializada Astrophysical Journal Letters deste mês.

O fato do Universo ser povoado por grãos de poeira era conhecido há tempos pelos astrônomos. O que ninguém imaginava era que eles seriam capazes de atrapalhar tanto, impedindo mesmo a luz emitida por galáxias próximas de chegar em sua totalidade até aqui.

"É até poético que para descobrir toda a glória de nosso Universo nós primeiro tivemos que apreciar coisas tão pequenas", afirmou Alister Graham, da Universidade de Tecnologia Swinburne, na Austrália.

Fonte: Portal Globo

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Burraco negro


De acordo com o professor Roberto Boczko, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, os buracos negros sugam tudo que estiver ao seu redor- até uma certa distância. "Esta distância é chamada horizonte de eventos, e tudo que estiver dentro dessa região é sugado", afirma.

O horizonte de eventos, segundo o professor, é calculado de acordo com a fórmula de Schwarzschild, R = 2 G M / C² , na qual R é o raio do horizonte de eventos, G é a constante da gravitação universal, M é a massa contida no buraco negro e C é a velocidade da luz no vácuo.

"Se o sol pudesse ser concentrado como um buraco negro, seu raio seria de 3 km, ou seja, tudo que estivesse dentro desses 3 km seria sugado pelo sol", explica Boczko. E o que estiver fora dessa região? "O que está fora do horizonte de eventos pode ser sugado ou não, dependendo da velocidade em que o objeto se move", explica Bockzo. Ou seja, o objeto em questão pode ser apenas desviado de seu curso, não sendo absorvido pelo buraco negro.

Fonte: Portal Terra

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Possível vida em Marte?


Os depósitos de sílica quase pura descobertos em Marte em 2007 pelo robô norte-americano ‘Spirit’ foram formados por vapores vulcânicos, por géiseres ou até mesmo pelos dois, que atravessaram o solo e podem conter pistas de vida passada.
A descoberta de depósitos de sílica na cratera de Gusev, situada na região equatorial, foi objecto de um estudo detalhado, cujos resultados das análises foram agora publicados pela revista norte-americana ‘Science’.

"Na Terra, os depósitos hidrotermais andam de mão dada com a vida e a sílica, encontrando-se próximos destas aberturas, que contêm frequentemente fósseis de restos de micróbios", afirma em comunicado Jack Farmer, da Universidade do Estado do Arizona e um dos autores do estudo.
"Não sabemos se este é o caso da sílica encontrada pelo ‘Spirit’, uma vez que o robô é desprovido de instrumentos que possam detectar vida microscópica", acrescenta. "O que podemos dizer é que este ambiente foi habitável com água líquida e presença de fontes de energia necessárias para a vida", conclui.

Fonte: Correio da Manhã de Portugal


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Canais da Lua de Jupiter, podem significar deriva de pólos


Europa, a lua gelada de Júpiter, é famosa por sua superfície de características estranhas –- linhas longas, covas, domos, manchas e as ocasionais crateras. Apesar de já se ter explicado a origem de algumas dessas características, muitos mistérios ainda continuam. Entre os mistérios estão os canais em forma de arco, que foram notados pela primeira vez em imagens das missões das sondas Voyager.
Foram vistos três deles. Dois aparentemente são partes de um círculo de 2.680km de diâmetro, centralizado perto do equador. Um é parte de um círculo de mesmo diâmetro no lado oposto da lua.
Europa tem muitos canais, mas esses são incomuns por serem tão circulares e concêntricos, diz Paul M. Schenck, do Instituto Lunar e Planetário, em Houston. “Não era para a natureza funcionar assim”, afirmou.

Agora Schenck e seus colegas chegaram a uma explicação sobre a formação desses canais. Em algum momento, eles informam em um artigo na "Nature", a superfície de Europa se deslocou, fazendo com que os pólos se aproximassem do equador, e vice-versa.
“Levou um tempo para deduzir o que era aquilo”, disse Schenck. “Você tem que ir tentando descobrir uma solução.”

Devido à grande força da gravidade de Júpiter, a crosta gelada de Europa é levemente saliente no equador e achatada nos pólos. Acredita-se também que a crosta esteja separada do centro de Europa por um oceano, que poderia causar o deslocamento da crosta em massa –- um fenômeno chamado de deriva verdadeira dos pólos ou TPW (sigla para "true polar wander", em inglês).
Segundo Schenck, a melhor explicação é que, em algum momento, por ser mais fria nos pólos, a crosta em Europa se tornou um pouco mais espessa, alterando o equilíbrio de massa. Com o tempo, toda a superfície se deslocou, para que a massa mais pesada se aproximasse do equador. Mas, devido à força da gravidade, à medida que a superfície se deslocava, teria que mudar sua forma –- o que era uma superfície achatada nos pólos teria que se esticar e se projetar ao aproximar-se do equador. Essa projeção, afirmou Schenck, seria responsável pela criação dos canais.

Fonte: http://www.cubbrasil.net

Novo Planeta


O planeta recém-descoberto, designado MOA-2007-BLG-192Lb, está a uma distância de cerca de 100 milhões de quilômetros de sua estrela-mãe, mais ou menos o percurso Sol-Vênus. Mas, como a estrela é muito fria (possivelmente uma anã marrom, que nem é capaz de produzir energia por fusão nuclear, mas talvez uma anã vermelha, ligeiramente maior e capaz de fusão), o planeta deve ser mais gelado que Plutão,incapaz de abrigar vida, portanto.
Ele entra na categoria das "superterras", planetas maiores que a Terra, mas ainda assim rochosos. Não há equivalentes no Sistema Solar, de modo que eles ainda figuram como um grande mistério para os astrônomos.

fonte: http://www.cubbrasil.net

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Via Láctea perde 2 braços


Hoje saiu o mais novo mapa da Galáxia com os dados do telescópio espacial Spitzer. Este era um dos principais projetos deste satélite que já está funcionando parcialmente depois de 5 anos de trabalhos.

Desde a década de 1950 os astrônomos tentam desenhar nossa galáxia. Imagine só o problema, ter de fazer um mapa da sua cidade sem poder olhar de cima e nem mesmo sem poder sair da sua casa. O máximo permitido seria olhar pela janela e tentar rabiscar como seriam as ruas, a distribuição de parques e prédios. O problema com a Via Láctea é o mesmo, visto da Terra, como desenhar o mapa da galáxia inteira?

Várias técnicas foram desenvolvidas para tentar suplantar este problema. Até hoje, as mais promissoras eram as técnicas de observação em rádio. Toda questão se resume em saber qual a distância dos aglomerados de estrelas, pois a direção é fácil, basta anotar a posição em que o telescópio está apontado. Pelo método rádio, a determinação da distância se baseia em muitas hipóteses combinadas e nem todas elas muito sólidas. Daí surgiu um mapa, repetido inúmeras vezes quando alguém quer mostrar como é nossa galáxia. Este mapa mostra uma galáxia espiral barrada (com uma barra de estrelas bem no centro) com quatro braços. Que a Via Láctea parece ser uma galáxia espiral barrada já é consenso, mas o número de braços ainda é assunto para discussão.

Agora com este mapa do Spitzer, que observou boa parte da nossa galáxia em comprimentos de onda no infravermelho nossa percepção da galáxia vai mudar. Baseado em um método de contagens de estrelas, ou seja, observando em uma dada direção um programa de computador analisa as posições em que há maior concentração de estrelas, duas equipes de astrônomos lideradas por Robert Benjamin perceberam que faltavam estrelas onde se pensava haver dois braços, conhecidos como braço de Norma e Sagitário. Olhando para o braço de Scutum-Centauro, notaram que o número de estrelas aumentava como esperado, ou seja, o programa foi capaz de detectar um braço onde ele existia. Se na direção de Sagitário e Norma não foram detectadas altas concentrações de estrelas, então não há mesmo um braço por lá.

fonte: http://www.cubbrasil.net


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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Raizes do passado - O Geocentrismo


Segundo Ptolomeu,um célebre astrónomo, geógrafo e matemático, os planetas, o Sol e a Lua giravam em torno da Terra na seguinte ordem: Lua, Mercúrio, Vénus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. Com a ajuda da trigonometria, Ptolomeu estudou o movimento desses astros mas propôs uma explicação muito simplista para o problema do movimento aparente dos planetas: em determinados pontos de suas órbitas eles parecem deter-se, inverter seu movimento, deter-se novamente, finalmente mover-se na direcção primitiva. Esses fenómenos devem-se, na realidade, ao facto de a Terra e os planetas moverem-se com velocidades diferentes em órbitas aproximadamente concêntricas e circulares.

Ptolomeu, porém, para procurar explicar esse fenómeno aparentemente tão estranho, elaborou um sistema bastante complicado, embora geometricamente plausível.
Os planetas estariam fixados sobre esferas concêntricas de cristal, presididas pela esfera das estrelas. Todas essas esferas girariam com velocidades diferentes, o que, julgava Ptolomeu, explicava as diferentes velocidades médias com que se moviam os diversos planetas.

Mas restava ainda explicar os movimentos retrógrados e as "aparentes paragens" dos planetas. Ptolomeu foi então obrigado a fazer os planetas executarem movimentos em epiciclo: cada um deles girava descrevendo círculos (os epiciclos) sobre uma esfera menor, cujo centro estava situado sobre a esfera maior. Assim o céu encheu-se de várias rodas gigantes com o passar do tempo. Porém, foi-se entendendo que o mecanismo não explicava satisfatoriamente os movimentos celestes. Como resultado, o número de epiciclos cresceu enormemente, de tal forma que, ao tempo de Copérnico, a confusão formada pelas centenas de rodas gigantes, dentro de outras rodas gigantes era tão grande que já escapara da compreensão dos estudiosos. Para coroar o complicadíssimo mecanismo, os teólogos medievais povoaram o céu com exércitos de anjos, querubins, etc., cada qual, responsável por um epiciclo.

Fonte: http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/Geocentrismo_Heliocentrismo/Geocentrismo_Heliocentrismo.html

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Raizes do passado - O Heliocentrismo


Heliocentrismo é uma teoria astronômica que demonstra cientificamente que o Sol é o centro do Sistema Solar. Foi o astrônomo grego Aristarco de Samos que apresentou pela primeira vez, no século III a.C, esta teoria.

Porém, foi o astrônomo Nicolau Copérnico (no século XVI) e, posteriormente, Galileu Galilei (no século XVII) que desenvolveram e deram sustentação científica para a teoria heliocêntrica. Este último astrônomo conseguiu provar a teoria graças as observações feitas com o uso do telescópio.

Na época do Renascimento Cultural e Científico (séculos XVI e XVII), a Igreja Católica ainda controlava a produção cultural e científica, e defendia a teoria do Geocentrismo (Terra como centro do Universo). Por defender o heliocentrismo, Galileu Galilei foi condenado pelo Santo Ofício. Prestes a ser queimado na fogueira da Inquisição, Galileu negou o heliocentrismo diante do tribunal, com o objetivo de se livrar da morte. Porém, continuou pesquisando e acreditando em "sua" teoria.

fonte: http://www.suapesquisa.com


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Betelgeuse


A estrela gigante Betelgeuse, uma supergigante vermelha também chamada de Alfa Órion, localizada na constelação de Órion, tem uma cauda de gás do tamanho do nosso Sistema Solar.

A Betelgeuse é uma estrela mil vezes maior que o Sol. Isto significa que se estivesse no centro de nosso Sistema Solar, se estenderia até Júpiter, passando por Mercúrio, Vênus e a Terra.

Ela é cem vezes mais brilhante que o Sol, mas tem apenas alguns milhões de anos, em contraste com os 4,5 bilhões de anos do Sol, e apesar de sua juventude, tem pouco tempo de vida. Dentro de poucos milhares de ano, ela se tornará uma supernova e então será facilmente visível da Terra.

fonte: Desconhecida



Curiosidade:
A estrela gigante Betelgeuse, da constelação de Orion é uma das oito mais brilhantes do firmamento.Essa supergigante vem diminuindo se tamanho a cerca de 15 anos, os astronomos afirmam que a mesma já diminuiu o equivalente a 15% do seu tamanho inicial.

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Eclipse Lunar



O eclipse lunar é um fenômeno astronômico que ocorre toda vez que a terra fica entre o sol e a lua, exatamente na linha de intersecção de sua órbita com a da lua, a chamada “linha dos nodos”.
Quando isso ocorre, a lua entra na chamada zona de “umbra” (sombra), ou “penumbra” da terra e fica totalmente ou parcialmente invisível durante alguns minutos.
Assim como o eclipse solar o fenômeno também pode ser parcial deixando apenas uma parte do satélite natural na zona de umbra e o resto visível.
Outro tipo de eclipse lunar que se tem é o “penumbral” que ocorre quando a lua apenas atravessa a região de penumbra. Ele não pode ser percebido a olho nu, porque a lua permanece praticamente com o mesmo brilho.

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Eclipse Solar



O eclipse solar é um fenômeno que ocorre quando a Lua se posiciona entre o Sol e o planeta, bloqueando assim a iluninação do mesmo totalmente ou parcialmente.
As faixas que permitem a visibilidade do eclipse são denominadas penumbra, localizada nas laterais da região por onde ocorre o eclipse e umbra localizada de frente ao eclipse. Somente as pessoas que se localizam na área da umbra é que conseguem visualizar o eclipse solar de maneira total em sua plenitude. É calculado que ocorra em média dois eclipses por ano.

Importante:
Ao ocorrer um eclipse independente de ser solar ou lunar não se deve olhar para tal com os olhos despidos de proteção, pois podem ocorrer algumas lesões na retina e comprometer seriamente a visão, já que em face da escuridão do eclipse a pupila tende a ficar dilatada tornando-se vulnerável à luz. Diferente do que pensamos, os óculos escuros não oferecem proteção para os olhos quando esses são submetidos ao sol diretamente não podendo ser usados para a verificação do eclipse.

fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/eclipse-solar.htm

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Cometas - Os astros travessos


Talvez eles sejam os astros mais misteriosos de todo o Sistema Solar – e também os mais traquinas. Não é seguro tentar prever suas condições de visibilidade e, às vezes, um espetáculo anunciado pode se transformar num grande fiasco. Também não é raro sermos pegos de surpresa por um cometa novo, recém-capturado pelo Sol, que se torna a coqueluche do momento entre os astrônomos.

Bem-vindo ao universo dos cometas. Em geral eles não são astros muito grandes. Em cada um deles há um núcleo rochoso irregular com uns poucos quilômetros de extensão. Uma “bola de gelo suja” com dióxido de carbono, metano, amônia, água e alguns minerais.
A coma (um substantivo feminino, que significa cabelo crescido, ou grande) dá a forma característica dos cometas.

A fraca gravidade torna fácil para os grãos de poeira escaparem de sua superfície. Assim, quando se aproximam do Sol, o calor e a radiação aquecem o núcleo gelado, fazendo surgir um manto de partículas e gases incandescentes, a coma.

Deformada, é da coma que irá se formar a peculiar cauda de poeira, estendendo-se por milhões de quilômetros no espaço, literalmente!

fonte: http://www.zenite.nu/


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O Sol vai acabar?



O Sol vai acabar? Sim!

O Sol brilha há pelo menos 4.5 bilhões de anos e ainda tem hidrogênio suficiente para queimar por mais 10 bilhões de anos. No entanto, quando o hidrogênio do Sol acabar, este vai se contrair auxiliado pela monstruosa força da sua gravidade, e à medida que isso ocorrer, ele aquecerá ainda mais, fazendo o raio do Sol se expandir. Isso transformará o Sol em uma estrela conhecida como gigante vermelha. O Sol ficará tão grande que ultrapassará em tamanho a órbita da Terra, atraindo para seu interior nosso planeta e todo o resto do sistema solar.
Mais tarde, o centro do Sol se tornará ainda mais quente, o suficiente para transformar o hélio em carbono. Quando o hélio também se esgotar, o Sol irá se expandir e resfriar. As camadas exteriores também se expandirão e expelirão material solar. Por fim, o centro também se resfriará até se tornar uma estrela conhecida como anã branca. Agonizante e mais fria, não conseguirá mais produzir energia a partir da fusão e perderá seu brilho.

Fonte: Desconhecida

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Anã Preta

É a última fase do ciclo evolutivo de uma estrela que se resfria por completo.Infelizmente não se sabe se nosso Universo é antigo o suficiente para que este tipo de corpo celeste já tenha se formado, no entanto eu particularmente não acredito que não exista nem uma pelo Universo visto que nosso conhecimento e técnologia é limitado.

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Anãs Marrons



É um objeto pequeno e opaco, com uma massa entre 0,013 e 0,080 massas solares (o que equivale a 13 a 80 massas de Júpiter). Isto significa que sua massa não é suficiente para iniciar, na sua região central, o processo de reação nuclear que transforma hidrogênio em hélio. Uma anã marrom não pode, por conseguinte, produzir energia suficiente para brilhar como uma estrela. No entanto, embora este objeto seja pequeno demais para realizar uma fusão nuclear normal de hidrogênio em hélio ele é suficientemente grande para realizar a fusão do deutério. As anãs marrom são maiores do que os planetas mas menores do que as estrelas. Podemos dizer que uma anã marrom é um tipo de "estrela que falhou".

fonte: http://www.guia.heu.nom.br/anas.htm

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Anã Vermelha


É a menor estrela da seqüência principal e provavelmente o tipo mais comum de estrela. Os astrônomos acreditam que 80% de todas as estrelas sejam anãs vermelhas.
As anãs vermelhas possuem a superfície fria (de acordo com os padrões siderais) e, como fundem seu combustível nuclear vagarosamente, elas brilham durante 50 bilhões de anos. Devido a seu pequeno tamanho e baixa temperatura (2.000 a 3.000 K), sua luminosidade corresponde a apenas 5% a 0,01% da do Sol. Em conseqüência os astrônomos só conseguem ver as anãs vermelhas que estão a até 100 anos-luz de distância.

Fonte: http://www.guia.heu.nom.br/anas.htm

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Anã Branca



Estrela agonizante. Seu diâmetro eqüivale a 1/100 do raio do Sol (aproximadamente o tamanho da Terra), sua luminosidade a 1/10.000 a do Sol, e. sua massa é menor do que o limite de Chandrasekhar (1,4 vezes a do Sol). A densidade das anãs brancas é 1.000.000 de vezes superior à da água.
Embora geralmente sejam brancas, estas estrelas podem ser de qualquer cor, sendo que esta depende da temperatura de sua superfície. As anãs brancas mais quentes, que foram as primeiras a serem descobertas, são de cor branca. O estágio de anã branca é o antepenúltimo no processo de morte de uma estrela cuja massa final (após o colapso de suas camadas externas) é inferior a 1,4 vezes a do Sol. Após estas estrelas terem fundido todo seu hidrogênio elas entram em colapso. Quando, em função do colapso, elas atingem uma temperatura suficiente para reiniciar a fusão, esta se inicia com um salto e elas transformam-se em gigantes vermelhas.

As gigantes vermelhas perdem a maior parte de sua massa no vento solar transformando-se em nebulosas planetárias e continuam a perder massa. Os núcleos resfriados destas nebulosas são as anãs brancas. Estas estrelas agonizantes não conseguem mais produzir energia a partir da fusão, e sua luz advém da fuga de gás quente de seu interior. Quando esta fonte de calor se esgotar elas perderão seu brilho e se transformarão em anãs pretas. Como elas não estão mais efetuando a fusão, não existe mais energia capaz de contra-atacar os efeitos da força gravitacional, e elas entram em colapso. Em conseqüência, sua matéria está degenerada, o que significa que os elétrons escaparam de seus átomos e se uniram. A força que evita que as anãs brancas tornem-se estrelas de neutros ou buracos negros é chamada de degeneração, e é provocada pela resistência mútua dos elétrons.

Fonte: http://www.guia.heu.nom.br/anas.htm

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Sol



O Sol, nossa fonte de luz e de vida, é a estrela mais próxima de nós. Trata-se de uma enorme esfera de gás incandescente formada basicamente por hidrogênio, que ao ser submetido a uma gigantesca pressão, chega a atingir temperaturas de até 15 milhões de graus. Nestas condições o núcleo do hidrogênio se funde e se transforma em hélio, liberando uma enorme quantidade de energia. Esse processo se chama fusão nuclear e produz milhões de vezes mais energia que as reações nucleares produzidas na Terra.

Em relação ao seu tamanho para que você tenha uma idéia se o Sol tivesse o tamanho de uma bolinha de gude na mesma proporção a Terra teria o tamanho da ponta de uma agulha.


Ficha Técnica

diâmetrio
- 1,391,000 km (109 vezes o diâmetro da terra)
tempo de uma rotação - 25 dias, 5 h. e 38 min.
a luz leva - 8 min. e 14,8 seg. para atingir a terra
Hidrogênio 73,46 %
Hélio 24,85 %
Oxigênio 0,77 %
Carbono 0,29 %
Ferro 0,16 %
Néon 0,12 %
Nitrogênio 0,09 %
Silício 0,07 %
Magnésio 0,05 %
Enxofre 0,04 %


fonte: http://www.apolo11.com/curiosidades.php?posic=dat_20070419-212247.inc

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Galáxia mais distante conhecida fornece pistas sobre a origem do universo


Cientistas anunciaram nesta quarta-feira ter encontrado a galáxia mais distante até o momento, a quase 13 bilhões de anos-luz. A descoberta pode ajudar a explicar como as estrelas se formaram nos primórdios da existência do Universo.
A galáxia, denominada IOK-1, é tão distante que as ondas de luz que chegam à Terra a mostram como um sistema de estrelas que existia pouco depois do Big Bang — a explosão de energia que criou o Universo, há 13,66 bilhões de anos.
Esse período, conhecido pelos astrônomos como Idades Negras, testemunhou a formação das primeiras estrelas e galáxias a partir das partículas elementares. Os cientistas nunca haviam conseguido observar diretamente o período até agora.
Os astrônomos japoneses que trabalham no Telescópio Subaru, em Hilo (no Havaí, Estados Unidos), desenvolveram um filtro para apanhar a luz que durante bilhões de anos foi "esmagada" para o espectro vermelho pela expansão do Universo.
Os cientistas, que publicam suas conclusões na edição de quinta-feira da revista ''Nature'', esperavam encontrar pelo menos seis galáxias semelhantes à IOK-1, que está a 12,88 bilhões de anos-luz (um ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano, o equivalente a 9,46 trilhões de quilômetros).
Em compensação, os pesquisadores acharam só um objeto que puderam identificar como uma galáxia, o que os levou a crer que estavam observando um processo chamado re-ionização, quando o calor das primeiras estrelas transformou os átomos, até então livres de hidrogênio, em um gás-plasma transparente, que preenche grande parte do Universo hoje em dia.
Segundo essa teoria, a luz de outras galáxias tão antigas quando a IOK-1 é bloqueada pelos átomos de hidrogênio que ainda estavam inteiros e não haviam sido submetidos à re-ionização.
Outra teoria defende que poucas galáxias existiam nessa época, cerca de 780 milhões de anos depois do Big Bang. Isso significa que a re-ionização já teria ocorrido.
Seja como for, a descoberta mostra que o Universo mudou muito nos 60 milhões de anos que separam a IOK-1 das próximas galáxias mais antigas observadas da Terra, conforme os astrônomos.
Os cientistas encontraram outro objeto semelhante ao IOK-1, mas não puderam afirmar se trata-se de uma galáxia distante ou de outra coisa, como um buraco negro.

Fonte: Desconhecida


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Estrela morta tem bombardeio de cometas


(Estrela morta ao centro sendo bombarteada por cometas em verde)

Os arredores de uma estrela morta relativamente próxima da Terra estão sendo agitados por cometas que sobreviveram à sua morte e agora colidem entre si, posicionados como se fossem um cinturão ao redor do astro central. O resultado foi revelado nas imagens do Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa.

O local da ação é nebulosa da Hélice, uma das mais próximas de nós, a “apenas” 700 anos-luz de distância, na constelação de Aquário. Ao mirar o Spitzer para ela, os astrônomos, liderados por Kate Su, da Universidade do Arizona em Tucson, se surpreenderam com a enorme quantidade de poeira que observaram.

De acordo com a teoria, quando a estrela no centro da nebulosa morreu, toda a poeira no local deveria ter sido expulsa pela explosão. Intrigados, os astrônomos resolveram investigar a fundo. E concluíram que o disco de poeira que observaram é resultado da colisão de cometas entre si.

Em cerca de cinco bilhões de anos, o nosso Sistema Solar deve ter o mesmo destino. Nosso Sol, ao se transformar em um anã branca, vai ser rodeado por planetas mais externos e cometas sobreviventes e brilhar com a mesma intensidade de cores que a nebulosa da Hélice.

Fonte: Desconhecida

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Galáxia sendo despedaçada por vizinhas


(A "galáxia cometa", ao centro, despedaçada pela gravidade do aglomerado de galáxias)

Uma cena dramática acaba de ser flagrada pelo Telescópio Espacial Hubble. É quase um caso de polícia: uma galáxia sendo destroçada, completamente desfigurada, pelas vizinhas.
A "vítima" está no aglomerado de galáxias Abell 2667 e chamou a atenção da equipe liderada por Luca Cortese, da Universidade de Cardiff, no Reino Unido. Apelidada de "galáxia cometa", ela está claramente desfigurada, e os cientistas agora conseguiram determinar que sua forma estranha é fruto da interação gravitacional violenta de todas as galáxias que compõem o aglomerado.

Ela está sendo puxada, esticada e esmigalhada pelo conjunto. Apesar do barbarismo, os cientistas encaram o evento como uma oportunidade, a chance de aprender como as galáxias evoluem ao longo do tempo.

Existem três tipos básicos de galáxia: espiral (tipo mais comum, como a nossa Via Láctea), elíptica e irregular. As irregulares, pelo que se vê, ou são muito pequenas, ou são detonadas por colisões ou outros eventos violentos. Já as elípticas tendem a ser o resultado final de grandes galáxias.

Os cientistas acreditam que a "galáxia cometa" é uma espiral que, ao ser destroçada, deve acabar se tornando uma galáxia elíptica, depois que tudo acabar e sua gravidade interna voltar a acomodá-la.

Fonte: Desconhecida


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Tomar Sol demais é perigoso para asteróides!


(Foto ilustrativa de um asteróide se movendo em direção a Terra)

Pois é tem quem diga que tomar Sol de mais faz mal a pele agora a asteróides?!
Confira a seguir.

Tomar Sol demais é perigoso para asteróides!

Tomar Sol demais pode ser perigoso, até mesmo para asteróides. Três novos estudos divulgados nesta quarta-feira mostram, de forma independente, como a luz solar pode servir de propulsão para acelerar a rotação desses objetos -- um efeito chamado como YORP, até então nunca observado diretamente.

A teoria já é conhecida há longa data. Ocorre que a luz é composta por minúsculas partículas chamadas fótons. Embora elas não tenham massa, essas partículas, ao tocar uma determinada superfície e serem rebatidos, transmitem uma pequena energia de movimento - ou seja, empurram a superfície.

Essa é a premissa por trás dos veleiros solares -- tecnologia até hoje nunca testada, mas que em tese poderia impulsionar espaçonaves a grandes distâncias, pois não dependem de combustível para continuar funcionando.

A força com que a luz empurra a superfície depende basicamente do quanto ela é capaz de refletir os fótons. Os asteróides, pedregulhos remanescentes da formação do Sistema Solar, têm superfícies irregulares, com graus diferentes de reflexão de luz, dependendo da região.

Então, ao girar em torno de seus próprios eixos, eles sofrem empurrões de graus diferentes, dependendo de quão escura ou clara é a região de sua superfície que está voltada para o Sol. Como eles são relativamente pequenos, essa força que o Sol exerce por meio de sua luz é capaz de influenciar suas trajetórias.

O fenômeno mais conhecido desse tipo é o efeito Yarkovsky, descoberto por um engenheiro civil russo do século XIX chamado Ivan Yarkovsky. Ele prevê que essas diferenças de empurrões poderiam eventualmente arrastar asteróides do cinturão localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter para regiões mais próximas da Terra -- essa deve ser a principal forma pela qual surgem os chamados NEAs (Asteróides Próximos à Terra, na sigla inglesa), que de tempos em tempos colidem com o planeta e causam extinções em massa.

Fonte: Desconhecida


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Sonda detecta erupção em lua de Júpiter


A sonda New Horizons captou uma enorme erupção vulcânica no pólo norte de Io, uma das luas de Júpiter.
As imagens da erupção foram feitas pela câmera de reconhecimento de longo alcance da New Horizons, cinco horas depois que a nave chegou ao ponto mais próximo do planeta.

A manobra permitiu à sonda acelerar seu deslocamento rumo a Plutão, onde deverá chegar em 2015.

A imagem processada mostra uma esteira gasosa que se eleva a cerca de 290 quilômetros do vulcão Tvashtar.

A Nasa assinalou que esta é só uma de centenas de imagens captadas pela câmera da New Horizons e que a sonda começará a transmitir a Terra nos próximos dias.

fonte: Desconhecida

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Matéria Escura


A existência da maior parte da matéria que forma o Universo – a chamada “matéria escura” – é um dos principais enigmas da astronomia. Os cientistas sabem que ela está lá – seu efeito gravitocional é claro –, mas não conseguem vê-la, nem sabem da onde ela veio. Agora, observações feitas com telescópios da Nasa podem trazer uma luz em toda essa escuridão. Com elas, os astrônomos conseguiram a primeira prova direta da existência dessa matéria invisível.

Nos aglomerados de galáxias, a matéria “normal” é encontrada, principalmente, na forma de gases quentes e estrelas. A massa de gases é bem maior que a massa das estrelas em todas as galáxias. Estrelas e gases estão unidos por uma intensa força gravitacional, que só pode ser explicada pela existência de mais alguma coisa ali, invisível aos astrônomos: algo que eles decidiram chamar de matéria escura. Sem ela, não haveria gravidade o suficiente para unir as galáxias em movimento.

A teoria podia fazer sentido, mas muitos astrônomos ainda não estavam convencidos. Alguns deles propunham outras explicações para essas alterações na gravidade verificadas, pois não conseguiam acreditar em um Universo formado em sua maioria por matéria invisível.

fonte: Indeterminada


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Universo


( O mapa acima retrata o universo visível inteiro, oque seria aproximadamente 14 bilhões de anos luz do nosso planeta. )

É quase inacreditável o que se tem além de qualquer limite visível a olho nu do homem, tanto em extensão como em magnitude.
A milhares de anos o homem vem olhando para o céu tentando assim desvendar todo o mistério acerca do mesmo, para alguns é obra de um Deus ou vários Deles, já para outros é obra do acaso ou então algo envolto em um mistério tão grande que passa a ser inimaginável para a mente humana.
Seja como for a sua origem o universo é sem sombra de dúvidas, extraordinário e fascina muitos a cada nova descoberta.

Exagero? Quer ter uma noção da imensidão? Ok ok então está logo baixo alguns dados conhecidos sobre o universo visível ou seja só a parte que "conhecemos".

* Número de superaglomerados no universo visível = 270.000
* Número de grupos de galáxias no universo visível = 500 milhões
* Número de galáxias grandes no universo visível = 10 bilhões
* Número de galáxias anãs no universo visível = 100 bilhões
* Número de estrelas no universo visível = 2.000 bilhões de bilhões

Pois é, consegue imaginar isso sendo que o planeta Terra em relação a APENAS nossa própria galáxia algo microscópico?

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