quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Telescópio de Galileu
Há exatos 400 anos, em 25 de agosto de 1609, Galileu Galilei apresentava ao mundo o telescópio, sua mais nova invenção.
A invenção foi um aperfeiçoamento de uma luneta patenteada em outubro de 1608 pelo holandês Hanz Lipperhey. Decidido a aprimorar o objeto, Galileu conseguiu, em menos de um ano, criar um telescópio de trinta aumentos que permitiu que fizesse inúmeras descobertas a respeito do espaço– e o colocou em muitos problemas com a Igreja.
Nascido em Pisa, no dia 18 de Fevereiro de 1564, Galileu Galilei ingressou aos 17 anos na faculdade de medicina, que abandonou para estudar e ensinar matemática. Tornou-se professor na Universidade de Pisa em 1589, e foi lá que se aprofundou em astronomia e nas teorias vigentes na época.
Ao observar o espaço com seu telescópio, Galileu percebeu que a crença de que a Terra era o centro do universo, um planeta singular ao redor do qual o Sol girava, estava completamente errada. Além de comprovar a tese de Nicolau Copérnico, que colocava a Terra girando ao redor do Sol, Galileu percebeu que ela era apenas mais um corpo celeste, entre tantos que existiam no espaço. O italiano também registrou uma série de fenômenos e características dos astros até então desconhecidas, como as Luas de Júpiter e os anéis de Saturno (na época, apesar de localizá-los, não pôde distinguir o que eram os objetos encontrados).
Em 1613, as descobertas de Galileu começaram a colocá-lo em situação delicada com a Igreja. Em seu livro Cartas sobre Manchas Solares, ele se pronuncia a favor da teoria de Copérnico. Alguns anos depois, julgado pelo Tribunal do Santo Ofício, foi proibido de divulgar ou ensinar suas idéias.
Desobedecendo às ordens, Galileu lança o livro Diálogo. Como resultado, em 1633, foi obrigado a se retratar formalmente por seus “erros” e, condenado por heresia, passou o resto da vida cumprindo prisão domiciliar em sua casa, em Sienna. Em 1638 Galileu ficou totalmente cego e faleceu dia 9 de janeiro de 1642.
Fonte:http://info.abril.com.br
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domingo, 23 de agosto de 2009
Supernova
Um grupo de astrônomos americanos descobriu as mais distantes supernovas já observadas: explosões de estrelas gigantes que ocorreram há 11 bilhões de anos, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica britânica Nature.
Para conseguir identificar estas explosões de estrelas muito grandes (entre 50 e 100 vezes a massa do Sol) no final de sua vida, Jeff Cooke e seus colegas da Universidade da Califórnia (Estados Unidos) utilizaram uma nova técnica que pode contribuir para a descoberta de outras estrelas mortas nos confins do universo.
Estas supernovas ocorreram há 11 bilhões de anos (tempo necessário para que a luz produzida por estas gigantescas explosões chegue até nós) quando o universo tinha apenas 2,7 bilhões de anos. Os astrônomos californianos detectaram as supernovas ao comparar imagens de um mesmo setor de céu obtidas entre 2003 e 2006, em busca de galáxias que se tornaram mais brilhantes, sinal que pode indicar a enorme quantidade de energia liberada por uma supernova.
Para aumentar a luminosidade de cada detalhe na tela do computador, Jeff Cooke teve a ideia de superpor as imagens captadas durante toda a temporada de observação e compará-las às imagens superpostas dos outros anos. "É como se faz para aumentar a duração da abertura do obturador na fotografia: uma pose mais longa permite coletar mais luz", explicou o astrônomo em um comunicado.
Novas observações com o telescópio Keck, instalado no Havaí, permitiram confirmar que os rastros luminosos deixados pelas "candidatas" eram compatíveis com uma supernova - as supernovas deixam rastros de matéria detectáveis até cinco anos depois da explosão. Quando uma estrela gigante que chega ao fim de sua vida consumiu todo o seu combustível, se expande e se contrai, provocando uma enorme onda de choque que expulsa sua camada superficial para o meio interestelar. A estrela começa então a brilhar intensamente, mas se apagará de vez em breve.
As supernovas enriquecem o universo com elementos químicos que contribuirão para a formação de novas estrelas e planetas. Os cientistas esperam que o estudo das primeiras supernovas ajudem a entender melhor a formação e a evolução das galáxias.
fonte: Desconheçida
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sábado, 22 de agosto de 2009
Velocidade da Luz
Imagine só: Se um alienígena de alguma galáxia distante apontasse seu telescópio para a Terra hoje, tudo que veria seria um planeta coberto de dinossauros! Nada de seres humanos, nada de casas nem fábricas nem cidades.
Da mesma forma, quando nós olhamos para galáxias e outros objetos distantes no universo, enxergamo-os não como eles são hoje, mas como eram centenas, milhares, milhões ou até bilhões de anos atrás. É como se você tirasse a fotografia de uma pessoa adulta hoje e ela aparecesse na imagem como um bebê.
Como isso é possível? Eu explico: Tudo que os nossos olhos enxergam é luz, seja a luz emitida pela tela do computador à sua frente ou a luz das estrelas de uma galáxia distante. E a luz é rápida, muito rápida, mas não é instantânea.
Mesmo a 300.000 quilômetros por segundo (a velocidade da luz no vácuo), leva um certo tempo para que a luz emitida por um objeto qualquer chegue até os nossos olhos. Quando se fala de uma galáxia a dezenas de milhões de anos-luz da Terra, isso leva MUITO tempo.
O termo "anos-luz", por acaso, refere-se exatamente a isso: a distância que a luz percorre em um ano, que é aproximadamente 9,5 trilhões de km. Quando se diz que um objeto está a X milhões de anos-luz da Terra, isso significa que a luz emitida por ele leva X milhões de anos para chegar até nós. Conseqüentemente, a maneira como nós enxergamos esse objeto hoje é a maneira como ele existia X milhões de anos atrás.
O que me leva de volta ao exemplo dos dinossauros. Se um alienígena, habitante de uma galáxia a 70 milhões de anos-luz da Terra, por exemplo, apontasse hoje mesmo o seu super telescópio para cá, veria o planeta não como ele é hoje, mas como ele era naquela época, repleto de tiranossauros famintos e outros répteis gigantes. Nós mesmos, que estamos vivos hoje, só seremos visíveis para ele daqui 70 milhões de anos.
Nesse sentido, olhar para o espaço é uma viagem no tempo. Quando olhamos para aquelas fotos magníficas do telescópio Hubble, por exemplo estas fotos, estamos vendo o universo como ele era no passado, não como ele é hoje. O presente, infelizmente, só será visível no futuro.
Damineli aponta um caso interessante, muito próximo de nós. O Sol está a 8 minutos-luz da Terra - o que significa que sua luz demora 8 minutos para chegar até nós. Portanto, quando você contempla um fim de tarde na praia, está vendo a posição do Sol com relação ao horizonte com 8 minutos de atraso. Quando você o vê mergulhar no horizonte, na verdade ele já fez isso 8 minutos atrás.
Pense nisso a próxima vez que olhar para um pôr-do-sol.
Fonte: O Estadão
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Galáxias em colisão
A equipe que coordena as atividades do telescópio espacial Hubble divulgou nesta quinta-feira (24) um "atlas" com 59 belas imagens de galáxias colidindo -- é a maior coleção de fotos do instrumento já divulgadas de uma só vez.
Interações entre galáxias são comuns no Universo. Algumas vezes, elas se unem calmamente e acabam gerando uma nova galáxia maior. Em outras, há dramáticas colisões que causam surtos de formações de novas estrelas.
Fonte: http://www.cubbrasil.net
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Universo duas vezes mais brilhante
O Universo é na verdade duas vezes mais brilhante do que se pensava, porque a poeira cósmica bloqueia pelo menos metade da luz que o Cosmos gera. O surpreendente resultado foi apresentado por cientistas alemães e australianos na revista especializada Astrophysical Journal Letters deste mês.
O fato do Universo ser povoado por grãos de poeira era conhecido há tempos pelos astrônomos. O que ninguém imaginava era que eles seriam capazes de atrapalhar tanto, impedindo mesmo a luz emitida por galáxias próximas de chegar em sua totalidade até aqui.
"É até poético que para descobrir toda a glória de nosso Universo nós primeiro tivemos que apreciar coisas tão pequenas", afirmou Alister Graham, da Universidade de Tecnologia Swinburne, na Austrália.
Fonte: Portal Globo
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Burraco negro
De acordo com o professor Roberto Boczko, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, os buracos negros sugam tudo que estiver ao seu redor- até uma certa distância. "Esta distância é chamada horizonte de eventos, e tudo que estiver dentro dessa região é sugado", afirma.
O horizonte de eventos, segundo o professor, é calculado de acordo com a fórmula de Schwarzschild, R = 2 G M / C² , na qual R é o raio do horizonte de eventos, G é a constante da gravitação universal, M é a massa contida no buraco negro e C é a velocidade da luz no vácuo.
"Se o sol pudesse ser concentrado como um buraco negro, seu raio seria de 3 km, ou seja, tudo que estivesse dentro desses 3 km seria sugado pelo sol", explica Boczko. E o que estiver fora dessa região? "O que está fora do horizonte de eventos pode ser sugado ou não, dependendo da velocidade em que o objeto se move", explica Bockzo. Ou seja, o objeto em questão pode ser apenas desviado de seu curso, não sendo absorvido pelo buraco negro.
Fonte: Portal Terra
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